Evite prejuízos: 5 cláusulas que todo contrato de prestação de serviço deve ter 

Evite prejuízos: 5 cláusulas que todo contrato de prestação de serviço deve ter 
gestão de contratos

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Você já ouviu falar de empresas que tiveram prejuízo por confiar apenas em “combinados verbais” ou contratos genéricos encontrados na internet? 

É exatamente isso que acontece com muitos clientes antes de contratarem nossa assessoria jurídica para gestão de contratos. O que começa como uma boa intenção entre as partes, muitas vezes via e-mail ou WhatsApp, pode rapidamente se transformar em dor de cabeça, atraso nas entregas, cobranças indevidas e prejuízo financeiro. 

Na maioria dos casos, o problema está no contrato mal redigido: ausência de cláusulas sobre prazos, entregas, rescisão ou penalidades. E, infelizmente, quando o conflito estoura, o documento que deveria proteger acaba servindo apenas como ponto de discórdia. 

Neste artigo, reunimos 5 cláusulas essenciais que não podem faltar em um contrato de prestação de serviços para você evitar riscos, proteger seu negócio e ter segurança jurídica nas suas relações comerciais. 

1. Objeto claro e definido 

A base de todo contrato é o seu objeto: o que está sendo contratado. Parece simples, mas é comum encontrar cláusulas vagas, como “consultoria em marketing” ou “assessoria jurídica”, sem detalhar o escopo, os limites e o que está ou não incluído. 

Por que isso importa? 
Sem um objeto bem definido, qualquer entrega (ou a ausência dela) pode ser questionada. É a receita certa para desentendimentos. 

2. Prazos e entregas mensuráveis 

Todo contrato precisa estabelecer quando e como os serviços serão prestados. Defina prazos para início, marcos intermediários (se houver) e conclusão dos serviços, além de critérios objetivos para considerar uma entrega como válida. 

Evite termos subjetivos como “assim que possível” ou “conforme combinado”, e prefira datas específicas ou métricas claras. 

3. Condições de pagamento e multas 

Estabeleça: 

  • Valor total do serviço 
  • Parcelamento (se houver) 
  • Formas de pagamento 
  • Penalidades por inadimplemento 
  • Juros por atraso 

E o mais importante: defina as multas para descumprimento contratual, de ambos os lados. Isso desencoraja abusos e garante segurança. 

4. Regras de rescisão amigável 

A relação pode ser boa hoje, mas e se amanhã as coisas mudarem? O contrato precisa prever como encerrar o vínculo de forma equilibrada, seja por decisão de uma das partes ou por motivos específicos (descumprimento, força maior, etc.). 

Inclua prazos de aviso prévio, condições de pagamento dos valores proporcionais, e previsão sobre a devolução de materiais ou informações. 

5. Foro competente e mediação prévia 

Por fim, todo contrato precisa indicar qual será o foro (cidade) para a resolução de conflitos. E, melhor ainda: inclua uma cláusula que estimule a mediação ou conciliação extrajudicial antes de qualquer ação judicial

Isso evita processos longos e custosos, além de incentivar a resolução mais rápida e amigável dos problemas. 

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